quarta-feira, 27 de março de 2013

Sen. Ataídes denuncia Sistema S para procuradora da 1ª Região



Em visita à procuradora regional da República na 1ª Região, Raquel Branquinho , no último dia (22), o senador Ataídes Oliveira apontou diversas irregularidades cometidas pelas entidades que compõe o Sistema S na arrecadação e aplicação dos recursos públicos – tributos + repasses orçamentários – que recebem para executar os serviços sociais autônomos. Durante a visita, Ataídes Oliveira ofereceu à representante do Ministério Público um exemplar do seu livro “Caixa Preta do Sistema S” e falou do tramitação do PLS 072/2013 (norma geral do Sistema S), ambos de sua autoria.


Quem é Raquel Branquinho
A procuradora Raquel Branquinho atua nas áreas cível e criminal, judicialmente e extrajudicialmente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Tocantins e Distrito Federal.

Além de Raquel, outros 45 procuradores regionais da República compõem o quadro da Procuradoria Regional da 1ª Região, mas Raquel se destaca pela defesa intransigente na luta contra desvios e improbidade no domínio público e já atuou contra o SEST e SENAT, duas entidades do Sistema S, que contam ainda com SENAI, SESI, SESC, SENAC, SENAR, ABICOOP, APEX e SEBRAE. No último dia 20 de março Raquel recebeu o “Diploma de Mérito COAF”, em Brasília pela atuação na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.

Raquel Branquinho atuou por exemplo no Caso FUNASA e nas investigações que culminaram na CPI do Mensalão.

Raquel Branquinho: é preciso maior transparência no Sistema S
Ao senador Ataídes Oliveira, a representante do Ministério Público elogiou a coragem do senador empunhar a bandeira contra o Sistema e disse que "suas iniciativas são muito importantes para o país". Prometeu ler com muita atenção tanto o livro como os relatórios da CGU, do TCU e da Receita Federal contidos no hotsite www.sistemassa.blogspot.com.br na tentativa de encontrar algum ato  concreto que permita com que o Ministério Público possa investigar o destino dos recursos públicos dessas entidades.

Raquel Branquinho concordou que é preciso dar maior transparência não apenas aos recursos, mas ao funcionamento dessas entidades. A procuradora disse não se sentir confortável com a falta de controle central eficiente sobre essas entidades e suspeita que esteja havendo desvio de finalidade das entidades que compõe o Sistema S, ao patrocinarem times esportivos, pesquisas eleitorais, shows para públicos diferenciados em Brasília ao invés de oferecer maior quantidade de cursos gratuitos aos trabalhadores.
André Camargo - Imprensa. 

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